quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Carta ao Agressor

Agressor,

Eu estava aqui refletindo sobre as tuas atitudes e confesso, não pude conter as minhas lágrimas. Mas são lágrimas confusas, que não falam muito, apenas expressam tamanha tristeza por serem derramadas por tais motivos.

Agressor, assim como tu, eu sou humana e tenho inúmeras falhas. Sinto raiva de ti, não posso evitar. Hoje eu queria te ver indefeso e descarregar a minha fúria sobre a tua vida, do mesmo jeitinho e com o mesmo instrumento que tu usaste para ferir aquele animal.

Caro “homem”, sem moral, nem ética, sem valor, sem palavra e sem princípios, tu te consideras melhor do que um cão? Pois te digo, cidadão, não. Tu não és melhor do que um cão, tu és apenas um covarde, que não merece nem perdão divino, nem perdão da sociedade.

Se for para construir um mundo como o teu, prefiro não ter um mundo. Tu nunca serás exemplo, tenho pena dos teus descendentes, eles não terão de quem se orgulhar. Qual é a esperança para uma pessoa com atitudes tão desumanas? Eu sinceramente não vejo. Será que Deus vê? Quem sou eu para responder... 

Entretanto, suponho eu que Ele  não está te aplaudindo do alto e sublime trono. Sim, eu estou te acusando e também julgando e se eu pudesse te mandaria para o inferno. Mas infelizmente não cabe a mim este papel. Desejo a ti, as dores que tu provocaste em seres indefesos.
Desatenciosamente,
Alguém que te despreza profundamente.


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